(Não obstante a análise do ano
pessoal, a energia do ano universal deve ser compreendida como uma alavanca
para potenciar o melhor de cada ano, marcando aspetos gerais e comuns que
deverão ser tidos em conta para uma maior realização pessoal. )
2013 – Energia 6 - A Harmonia
“No meio da confusão, encontre a simplicidade. A partir da
discórdia, encontre a harmonia. No meio da dificuldade reside a oportunidade.” –
Albert Einstein
O ano de 2013, sendo um ano
universal regido pela energia 6, foi o ano da família, da responsabilidade
pelos outros, da beleza, das artes e, sobretudo, da harmonia.
Tendo sido um ano marcado pela
energia doméstica, foi um ano dedicado ao matrimónio, aos nascimentos, ao
enfoque na estabilidade familiar, no encontro e sinergia de energias afetivas e
no assumir de responsabilidades. Foi o ano dos amigos, dos parentes que se
aproximam e dos círculos que aumentam. Foi um ano de enraizamento emocional, de
procura e conquista de estabilidade no domínio das emoções. As sensações e
impulsos que conduzem a laços mais estreitos, a vinculação e harmonização de
padrões de relacionamento.
Sendo o 6 o número das emoções,
2013 foi um ano em que a harmonia terá andado de mãos dadas com a desarmonia,
bem como a concórdia com a discórdia. As emoções desempenharam o papel condutor
das tomadas de decisão, das escolhas preponderantes e da inevitabilidade em
seguir uns caminhos e cortar com outros. Assim sendo, 2013 foi um ano de emoções
fortes, ora relacionadas com a importância de encontrar uma harmonia em
parceria, ora de recomeçar outro caminho cortando laços. Divórcios, separações,
caminhos que se fazem por opção própria e convictamente firmados como uma
janela que se abre com vista à harmonia, são tomados com o coração nas mãos,
mas conscientes da sua resolução. Há espírito de sacrifício, esforço, empenho e dedicação. Desta forma foi também o ano dos amigos que se afastam, das
famílias que se dissolvem, dos laços que se perdem e da desvinculação.
Foi o ano do dar, da partilha,
das causas que protegem os nossos direitos e os dos outros. Foi o ano da
conquista, da sensação de bem-estar, da evolução emocional, da sabedoria
amorosa e do espaço interior que se abre para que o outro entre e contribua
para a harmonia. Foi o ano de gostar-se mais de si próprio, de se amar
incondicionalmente, sem esquecer o amor pelo outro.
2013 trouxe consigo o acréscimo
de responsabilidades, não só a nível familiar, mas uma expansão de consciência
individual e social. Existe o papel do eu,
do tu e do nós. Foi o ano das construções em grupo, da importância da
cooperação para atingir um espaço de entreajuda e simbiose.
Foi ano da exigência, da
perfeição e do idealismo. Em busca de ideais, são tomadas decisões que
funcionam como um móbil à mudança interna e à consciência coletiva.
Transformações e mudanças profundas internas surgem em busca do perfeito e do
harmónico. Há coragem e justiça para abrir novos caminhos, fazendo com que os
velhos padrões se dissolvam para que novos emerjam, renascidos de uma morte que
propõe reestruturação e reconstrução.
Foi o ano das novas conceções
ideológicas, que partem de uma vibração de visão, tolerância, aceitação e
justiça. Os que compreendem a vibração do ano aceitam mais facilmente o que é
diferente, os que resistem à evolução mostram-se mais fechados, intransigentes
e intolerantes.
Foi o ano das artes, do design, da
remodelação da casa, do vestuário, da imagem como embelezamento do mundo, que são
fortemente assumidos como prioridades e em que há uma maior expressão da
criatividade. O trabalho feito com as mãos é glorificado e dignificado.
Foi o ano da saúde e da estética.
O ano das doenças e das novas terapias que veem em auxílio dos que abrem o
coração a novas perspetivas. Foi o ano das dietas e do corpo. O ano das mãos,
dos braços, dos pulmões e dos ombros que devem funcionar a par para sustentar a
vida.
2013 foi o ano em que terá havido
a necessidade de procurar uma estabilidade emocional. As situações que provocam
desarmonia causam maior incómodo e a instabilidade torna-se num peso demasiado
pesado. Com as emoções como base do ano, surge a necessidade premente de
resolução, escolhendo o caminho da justiça e do encontro com os valores morais.
As uniões que estão sólidas servem de estrutura à construção emocional, as
uniões em desequilíbrio sofrem com a sua própria instabilidade e desestruturam-se.
As responsabilidades assumidas devem sê-lo num quadro de altruísmo, sem vitimização,
e com a consciência do comprometimento e da sua função, sob pena de se carregar
um peso demasiado pesado.
O ano de 2013 trouxe consigo a
oportunidade de um encontro com a nossa natureza amorosa, harmoniosa e
emocional, permitindo uma evolução consciente do ser como um todo e íntegro.
A poucos dias do fim de 2013, ame-se, ame o outro, partilhe, viva em harmonia, procure uma estabilidade dentro de si, confie nas suas emoções, aceite-se e aceite o mundo como um lugar não perfeito, a melhorar, mas extraordinariamente bonito para viver.
“Aquilo a que chamamos felicidade consiste na harmonia e na
serenidade, na consciência de uma finalidade, numa orientação positiva,
convencida e decidida do espírito, ou seja, na paz da alma.” – Thomas Mann
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